terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Ter o desejo e a necessidade de viver, mas não a habilidade

    Dez e meia da manhã, toca o telefone. Mamãe atende e quando perguntam por mim ela fala a real: tá dormindo. Em seguida a pessoa se identifica e comunica que a ligação é referente a um processo seletivo pra vaga em um escritório que eu tinha mandado o currículo no dia anterior.
    Vergonha define.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

No one ever said it would be this hard...


    2013 foi um ano inútil na minha vida. Daqueles assim que, se apagados, não fariam qualquer diferença. Quando afirmo isso invariavelmente me olham meio assustados, tipo, "oh, e sua formatura?" ou então "pôxa, mas teve a mudança de cidade!" mas reafirmo que, PESSOALMENTE, achei um ano bosta. Isso não quer dizer que não houve momentos (MUITO) felizes mas as conquistas e a evolução que eu esperava não vieram. Por falta minha, por azar, por timming ruim, enfim, motivos variados.
    Comecei 2014 tal como 2013 e isso definitivamente não é bom. Arrisco até a dizer que tô mais cheia de dúvidas hoje do que há 365 dias, mas isso pode se dever ao sentimento de derrota que tem me assolado. 
    Porque é assim que tenho me sentido: derrotada. Cada e-mail genérico de "você não se encaixa na vaga" me puxa um pouquinho mais pra baixo. A falta de oportunidades e perspectiva de mudança me desanimam e a cada dia que passa me sinto mais e mais um belo dum fracasso.
   Então, Chris Martin, sei que a canção falava de amor, mas também se aplica a minha situação presente. Senta aqui cara, vamos conversar, dá um abracinho.