domingo, 4 de outubro de 2015

Melhor resposta

"Acho que a gente não devia ficar mais."
"Ahan"- ele murmurou, enquanto ria e me puxava mais perto.
"É sério, L. Acho que a gente devia ser só amigo mesmo."
"Eu sei que é sério" - continuou a rir e me abraçou mais forte.
"Cara, para de rir, não é brincadeira. A gente não vai mais ficar."
Pausa nas gargalhadas.
"Tô tentando levar na esportiva. Queria que eu fizesse o que, chorasse?"

domingo, 3 de maio de 2015

'Esse é o famoso 16 toneladas...'

Perdoado o trocadilho do título do post, de repente me dei conta, tal como se uma venda fosse tirada dos meus olhos. Venda essa que além de não me deixar enxergar a realidade ainda pintava um mundo cor-de-rosa, no qual sempre havia uma justificativa totalmente plausível. Mas... justificativa de quê? Para quem?
Percebi que aquilo que deveria ser leve, tornou-se pesado. Bem, leveza essa que eu mesma expulsei, que não deixo de assumir minha responsabilidade. A alternativa que me resta, caso ainda resolva persistir nessa história, é voltar àquele começo simples, descomplicado. 'Será ele ainda resgatável?' não canso de me perguntar. Nunca houve promessa ou plano concreto - a liberdade de conversar sobre não necessariamente implica em total esclarecimento. Confesso que também me escondi, aliás, escondida ainda estou, ou ao menos assim me percebo, embora as vezes bata a dúvida após tantas vezes que explicitei meu desejo e quis impor minha vontade. Na hora não entedia, agora vejo que agiu bem. 'Bebezona', como você mesmo diria - não passo é de uma menina mimada.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Here we go again...


   

    Volta e meia alguém vomita pro meu lado a frase feita de que "tem mais poder na relação quem se importa menos". Gente? Onde encontro esse botãozinho interno que me permite escolher tal coisa? Acho que vim com defeito.
    O ciiiiiclo sem fim (Rei Leão feelings) da minha vida tem sido: me fodo porque me envolvo. Nem sempre demonstro, vez em quando quase explodo de raiva, ansiedade ou frustração mas o fato de que sou extremamente carente é inegável. Já tive épocas piores, obviamente, em que qualquer migalha de atenção já comprava meu amor eterno - ou ao menos até a próxima estação, porque né? Sangue de barata, não trabalhamos - e até eu tenho um limite.
    Hoje em dia tô mais contida, tento preservar meu coração, já tão remendado. Penso duas vezes antes de correr pro guichê e comprar logo duas passagens. Contudo, tentar não é conseguir... Posso negar, bater o pé e espalhar pra todo mundo que não ligo, mas não posso fingir pra mim mesma. Acho mesmo que aquele discursinho enlatado nunca vai me servir, já tô aqui de novo suspirando pelos cantos...